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Apple Will Fight 'Right to Repair' Legislation


apocsantos

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Apple Will Fight 'Right to Repair' Legislation

Apple representatives plan to tell Nebraska lawmakers that repairing your phone is dangerous.

Apple is planning to fight proposed electronics "Right to Repair" legislation being considered by the Nebraska state legislature, according to a source within the legislature who is familiar with the bill's path through the statehouse (...)

Fonte: MotherBoard.vice.com

"A paciência é uma das coisas que se aprendeu na era do 48k" O respeito é como a escrita de código, uma vez perdido, dificilmente se retoma o habito"

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E não me parece que tenham problemas com isso... basta ver o que acontece ao não deixar espaço suficiente entre a armação do telemóvel e a bateria para convencer a que isso não seja possível.

Já nos computadores... se o design deles não estivesse a deteriorar consideravelmente, isso seria uma boa opção. Felizmente para eles que os restantes fabricantes ou estão contentes a fazer tijolos, ou estão obcecados a copiar os designs actuais da Apple sem perceberem que existe ali um meio termo onde era possível customizar o portátil que ainda tem seguidores.

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Bom dia,

@bubulindo, interessante era na Europa seguirem este exemplo legislativo. Pessoalmente detesto devices que sejam "demasiado fechados" de forma a impossibilitar ou dificultar imenso a reparação em caso de avaria. Até porque sou bastante critico do "descartável", no que diz respeito a dispositivos e equipamentos. De bom grado pago mais pela qualidade do equipamento e até pela possibilidade de o reparar do que pago menos por algo "descartável".

Ainda recentemente numa das muitas "aventuras de retro computing", dei por mim a reparar um gravador de cassetes, que era de tal forma simples que a detecção da avaria, o diagnostico e a reparação foram triviais, com material "of the shelf". Hoje em dia isso é complicadissimo! Da mesma forma que em maquinas antigas, com 20 ou mais anos, tipo os spectrum, amiga, apple, alguns ibm e afins, conseguem-se encontrar informações mais ou menos detalhadas que ajudam à reparação. Quando são dispositivos modernos... chapeu!

Quando aos portáteis... É quem mais copia o design da apple, mas nem por isso fazem maquinas "decentes"!

Cordiais cumprimentos,

Apocsantos

"A paciência é uma das coisas que se aprendeu na era do 48k" O respeito é como a escrita de código, uma vez perdido, dificilmente se retoma o habito"

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Acho que há dois problemas que estão relacionados mas que são bastante diferentes:

  1. É muito mais difícil reparar um aparelho moderno quando este é construído por uma máquina, com margens de milímetros e com um foco em diminuir o tamanho total. Queremos impor às marcas um processo de fabrico ou uma alteração das suas prioridades? Não me parece razoável.
  2. Há muitas marcas que procuram proibir a reparação colocando coisas como "selos de garantia", etc., mesmo que tal não esteja na origem nem tenha afectado a avaria. Isto já me parece bastante mais discutível: seria o mesmo de eu comprar um carro e a marca alegar que a garantia tinha sido perdida por ter aberto o capô. Acho que este sim, devia ser o foco da legislação. A garantia de 2 anos é obrigatória e só deveria ser anulada caso a marca conseguisse provar que o utilizador provocou a avaria do aparelho.
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O que eu acho estranho no meio desta discussão é que isto não é novo, mas basta a Apple fazer um portátil onde não se pode mudar o disco duro e toda a gente fica doida e exige que a tendência global dos fabricantes de produtos se altere de forma significativa.

Quem tenha comprado algum dispositivo electrónico nos anos 70 e 80 deve ter visto que o dispositivo trazia um esquema eléctrico que mostrava os componentes e as respectivas interligações. Subitamente isso desapareceu do mercado e não me pareceu ver a mesma histeria à volta disso (ok, não havia internet e ainda era uma criança).

O facto é que assim a olho muita gente não precisava dos esquemas (o meu pai ainda repara máquinas de lavar sem um único esquema, por exemplo...) e sabia o que causava certos sintomas no aparelho (um chip ou outro) e lá mudava o chip... subitamente os fabricantes passaram a colocar resina de forma a não ser possível de ver qual era o chip, nem tão pouco tirar a resina para ver. Ninguém tugiu nem mugiu no que toca a isto.

Eventualmente, a tecnologia avançou e já nem é preciso esconder os chips porque a soldadura é toda em superfície e na vasta maioria dos pacotes, é impossível de tocar naquilo à mão ou sem ferramentas de preço considerável. Ninguém se queixou disso... afinal de contas, um leitor de CD's agora cabia num bolso... mas quando avariasse ia para o lixo.

O mesmo se passa em ambientes industriais... eu tive a sorte de trabalhar numa empresa com equipamentos construídos desde os anos 60 até 2000 (aproximadamente) e trocava-se um relé aqui, um chip ali, limpava-se um contactor, mas nos equipamentos mais novos não... a coisa mais pequena que se possa imaginar, era logo motivo para trocar um módulo inteiro. Tenho um exemplo que por azar o fabricante quebrou umas patilhas para segurar um PLC numa rack e não é possível de arranjar uma caixa para voltar a usar o CPU (a não ser numa bancada)... No entanto, ninguém se queixou...

Agora subitamente isto é algo de extrema importância e toda a gente está indignada... mas apenas porque só agora é que tem algo palpável para se queixar em vez de perceber que isto é uma tendência e vai continuar por muito que as pessoas não queiram.

Edited by Warrior
Removido texto duplicado.

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1 hora atrás, bubulindo disse:

O que eu acho estranho no meio desta discussão é que isto não é novo, mas basta a Apple fazer um portátil onde não se pode mudar o disco duro e toda a gente fica doida e exige que a tendência global dos fabricantes de produtos se altere de forma significativa.

Parece que estás a ver isto como uma lei feita à medida da Apple, o que penso não ser o caso.  Adicionalmente, acho que o alvo da legislação é muito mais os smartphones do que portáteis.

Adicionalmente, acho que a legislação não se destina a alterar a forma como os equipamentos são fabricados, mas sim garantir que o consumidor é livre de escolher onde reparar o equipamento (o que implica que sejam disponibilizados de forma mais aberta documentação técnica, peça de substituição, etc.).  De referir que este tipo de legislação não é nova, nem exclusiva dos produtos electrónicos "pequenos", e até em Portugal já não se permite que os fabricantes de automóveis obriguem os consumidores a fazer a revisão na marca para não perderem a garantia.

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Não é o caso, mas os clientes da Apple são muito mais vocais acerca disto do que os outros pelo que me parece.

Comparar um carro (que tem peças que necessitam de ser substituídas regularmente por virtude do uso) a um telemóvel ou portátil parece-me uma comparação de alhos com bugalhos até porque se trata de manutenção e não reparação.

No entanto, nada disto invalida o que tem vindo a acontecer nas últimas décadas em termos de reparação de equipamentos ao ponto de certas profissões alterarem consideravelmente de conhecimento técnico por causa disso. Como referi em cima, um técnico de electrónica num ambiente industrial nos anos 80 saberia muito mais acerca de electrónica propriamente dita que os técnicos actuais que só precisam de saber qual módulo trocar em caso de avaria.

E quem vai fornecer as peças originais? E quem vai garantir a segurança do módulo de login?

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11 minutes ago, bubulindo said:

Comparar um carro (que tem peças que necessitam de ser substituídas regularmente por virtude do uso) a um telemóvel ou portátil parece-me uma comparação de alhos com bugalhos até porque se trata de manutenção e não reparação.

As baterias estão bastante melhores, mas há não muito tempo duravam 1 ano ou 2. Quantas pessoas trocam de telemóvel somente por não poderem trocar de bateria? Não espero trocar a correia de distribuição ao final de 1 ano ou 2. Onde é que se traça a linha entre manutenção e reparação? Podemos considerar como manutenção todas as reparações habituais? 

Edited by Warrior
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Essas pessoas podiam, no caso da Apple, trocar a bateria na Apple... Eu tive um 4S (lançado em 2011) durante 4 anos sem ter um decréscimo na performance da bateria ou se tive não foi suficiente para pensar que precisava de trocar a bateria.

O problema está sempre na garantia do equipamento. É assim tão levado da breca pensar que alguém que não quer pagar pelos preços de reparação do fabricante vai também optar por uma bateria ou peça que não seja original? E quando algo acontece, não é a lojinha de esquina que vai ficar mal por um telemóvel pegar fogo, é sempre o fabricante mesmo quando o produto foi adulterado.

E isso leva-nos a outro ponto interessante que é o facto de muito poucas ou nenhumas empresas à parte do fabricante terem certas peças (originais) para reparar os aparelhos... daí que o mercado de iPhones roubados não tenha desaparecido completamente com todas as medidas de segurança postas em prática já que a vasta maioria dos telemóveis roubados acabam em peças.

Um carro não é um dispositivo tão integrado como um telemóvel... Sinceramente, gostaria de ter acesso a uma máquina do futuro e de universos alternativos onde a Apple ou qualquer outro fabricante fabricasse um telemóvel onde as pessoas podiam fazer manutenção como num carro para poder ver as reacções ao calhau que o dispositivo é comparado a peças de arte como o iPhone 4 ou 5. E mais uma vez, isto é apenas mais um passo numa tendência que começou há imenso tempo... ninguém se queixa de não poder trocar o LCD da televisão numa loja de esquina...

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10 horas atrás, bubulindo disse:

Essas pessoas podiam, no caso da Apple, trocar a bateria na Apple...

O problema é que isto limita fortemente a concorrência, e frequentemente leva a preços de reparações absurdos.  Aliás, se os preços das reparações nas marcas fossem mais razoáveis, se calhar este tipo de leis não apareciam.

(E mais uma vez, a lei não estava a ser feita para a Apple apenas.)

10 horas atrás, bubulindo disse:

O problema está sempre na garantia do equipamento. É assim tão levado da breca pensar que alguém que não quer pagar pelos preços de reparação do fabricante vai também optar por uma bateria ou peça que não seja original? E quando algo acontece, não é a lojinha de esquina que vai ficar mal por um telemóvel pegar fogo, é sempre o fabricante mesmo quando o produto foi adulterado.

Parte da lei destina-se precisamente a que as "lojinhas" passem a ter acesso a componentes originais.  Por isso, até era capaz de ajudar a que algumas pessoas que recorrem às "lojinhas" passassem a ter menos problemas, afectando menos a reputação da marca.

Em todo o caso, o problema da reputação aplica-se em muitos outros casos (novamente, os carros, impressoras com tinteiros da concorrência, e muitos outros produtos).  Não me parece motivo suficiente para limitar as opções de reparação do equipamento.

10 horas atrás, bubulindo disse:

E isso leva-nos a outro ponto interessante que é o facto de muito poucas ou nenhumas empresas à parte do fabricante terem certas peças (originais) para reparar os aparelhos... daí que o mercado de iPhones roubados não tenha desaparecido completamente com todas as medidas de segurança postas em prática já que a vasta maioria dos telemóveis roubados acabam em peças.

Mais outro benefício deste tipo de leis que nem me tinha lembrado.  Se os fabricantes forem obrigados e vender peças, a procura pelos componentes roubados deve diminuir 😄 

10 horas atrás, bubulindo disse:

Um carro não é um dispositivo tão integrado como um telemóvel... Sinceramente, gostaria de ter acesso a uma máquina do futuro e de universos alternativos onde a Apple ou qualquer outro fabricante fabricasse um telemóvel onde as pessoas podiam fazer manutenção como num carro para poder ver as reacções ao calhau que o dispositivo é comparado a peças de arte como o iPhone 4 ou 5. E mais uma vez, isto é apenas mais um passo numa tendência que começou há imenso tempo... ninguém se queixa de não poder trocar o LCD da televisão numa loja de esquina...

Ninguém está a pedir que se façam produtos diferentes, mais fáceis de reparar.  Está-se a pedir que os fabricantes passem a vender peças para reparação, e disponibilizem manuais técnicos dos produtos e ferramentas de diagnóstico.  E apesar da tendência, continua a haver lojas da esquina a reparar os LCDs da televisão e dos PCs, e acredita que quando não conseguem também se queixam.

9 horas atrás, brunuu disse:

Vai sempre existir lojinhas por ai que vão reparar produtos da apple de qualquer maneira.

Não é primeira marca que tenta fazer algo assim.

De referir que, no contexto da notícia, a Apple não está a fazer nada para impedir as "lojinhas" de reparar produtos.  Simplesmente está contra a obrigação de colaborar com essas "lojinhas".

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14 hours ago, Rui Carlos said:

O problema é que isto limita fortemente a concorrência, e frequentemente leva a preços de reparações absurdos.  Aliás, se os preços das reparações nas marcas fossem mais razoáveis, se calhar este tipo de leis não apareciam.

Mais outro benefício deste tipo de leis que nem me tinha lembrado.  Se os fabricantes forem obrigados e vender peças, a procura pelos componentes roubados deve diminuir 😄 

Estás a assumir em demasia. A Apple pode (apesar de não parecer interessada) tomar conta da produção de todos os componentes que sejam passíveis de serem trocados. E nesse caso eles ditarão o preço dos ditos componentes levando a que o preço das reparações em lojinhas de esquina sejam iguais ou superiores do que feitos na Apple. Se a lei me obriga a fornecer componentes a outras empresas, certamente que eu não os vou fornecer a preço de custo e arcar com as garantias dos ditos componentes. 

Mais, os componentes que a Apple não fabrica, podem estar cobertos por um acordo entre os fabricantes em que o fabricante não vende a ninguém que não tenha aprovação da Apple. 

 

14 hours ago, Rui Carlos said:

Ninguém está a pedir que se façam produtos diferentes, mais fáceis de reparar.  Está-se a pedir que os fabricantes passem a vender peças para reparação, e disponibilizem manuais técnicos dos produtos e ferramentas de diagnóstico.  E apesar da tendência, continua a haver lojas da esquina a reparar os LCDs da televisão e dos PCs, e acredita que quando não conseguem também se queixam.

Sim, mas uma invalida a outra... pelo menos nos moldes em que isto tem sido feito ultimamente. 

Manuais técnicos não são dados há décadas... porquê agora é que isto se torna uma questão tão premente? 

Quantas lojas de esquina comparativamente a 1990 é que existem? Quantas delas não se dedicam também a actividades menos legais para sobreviver (como desbloquear telemóveis, etc...) ?

Edited by bubulindo

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