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Boas,

Esta alguém a usar Haskell no trabalho (por opção ou iniciativa própria / por ser a linguagem usada na empresa)?

Ou fazendo a pergunta de outra maneira: existe alguma empresa portuguesa que use Haskell como linguagem de programação (mesmo apenas parcialmente)?

Talvez fosse interessante que o pessoal partilhasse umas histórias; eu começava, mas não tenho nenhuma, nunca usei haskell fora de casa 😄

  • 2 weeks later...
  • 1 month later...
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O Haskell é uma linguagem que, tal como o paradigma da programação funcional, está em expansão. E esta expansão deve-se ao facto de com o Haskell conseguires escrever programas que são 100% corretos. E nesta lógica, há muitas empresas, sobretudo da área dos sistemas críticos (sistemas que não podem falhar, como aviação, espaço, automóveis, etc) que têm vindo a começar a investir mais no Haskell.

Empresas como a Critical Software (http://www.criticalsoftware.com/), Galois (http://corp.galois.com/), Quiiq (http://www.quiiq.com/en/), Primavera (http://www.primaverabss.com/corporate/Home-Home.aspx), Educed (http://www.educed-emb.com/) e Outsystems (http://www.outsystems.com/) têm investido imenso no progresso da programação funcional.

Como provas ainda maiores do crescimento da programação funcional nos últimos tempos, tens o aparecimento de uma nova linguagem funcional (semelhante ao Haskell) - F# (http://pt.wikipedia.org/wiki/F%E2%99%AF#Programa.C3.A7.C3.A3o_funcional).

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Viva. Pessoalmente não conheço nenhum caso empresarial português baseado em Haskell. Em Lisp (common-lisp), a grande referência nacional --e não só -- é a siscog. Scala, scheme, ocaml... nada. (que eu conheça, volto a frisar). Já tentei empurrar Haskell para alguns projectos, mas nunca tive sucesso. Com scheme já tive algum -- limitado -- sucesso, em que foi usado como linguagem embebida para implementação de regras.

C#, Java, e respectivos ecossistemas, são as grandes linguagens mainstream nacionais.

O Haskell quanto a mim não vai vingar a nível empresarial -- por mais que simpatize com a linguagem -- porque:

1. é demasiado difícil para o comum dos programadores => reduziríamos a força de trabalho disponível para 2%, 5%?

2. não tem suporte comercial;

3. o desenvolvimento da linguagem e plataforma baseia-se sobretudo em trabalho voluntário/académico.

As empresas ligam muito a estes pontos, especialmente aos dois últimos. Como dizia um colega meu, precisam de alguém a quem apertar o pescoço (e que o tenha suficiente).

Via mais facilmente Scala a despoletar, mas os tentáculos da Oracle são poderosos... uma maior adopção do Scala estará muito dependente do (não-)sucesso do java8.

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