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O Linux não é Windows


Rui Carlos
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Discordo em vários pontos do artigo!

Em primeiro lugar o GNU/Linux é criado por uma comunidade, composta por pessoas e entidades, e cada um deles tem os seus objectivos, muitas vezes completamente diferentes. Os objectivos de cada uma desses membros ou entidades, podem ser muito especificos, ou muito genéricos, por exemplo existem alguns que querem um sistema operativo para realizar uma tarefa muito especifica, como por exemplo para usar em dispositivos embebidos, já outros querem um sistema operativo que permita aos utilizadores nunca terem de usar software proprietário para o que quer que seja.

A FSF queria criar um sistema operativo que substituisse os Unix, e as suas aplicações proprietárias e à medida que o tempo foi avançando, a informática mudou, passou também a ser usada em outros campos, e o objectivo por tanto foi alargado a substituir todos os sistemas operativos e todas as aplicações proprietárias. Por isso sim, para alguns dos que criam o GNU/Linux o objectivo também é substituir o window$.

O Linux é um alternativa ao Windows, e não um substituto. Nunca será um substituto, porque tem objectivos incompatíveis. O objectivo da Microsoft é conseguir ter o seu software no máximo de PC's possível, pois a sua prioridade é o lucro. O Linux não tem este objectivo, porque o Linux é livre. Tem prioridades distintas.

O GNU/Linux nunca pode ser comparado à m$, porque não é uma entidade como a m$. Alias, não é uma entidade. Nem a comunidade  que o desenvolve e usa fala a uma voz.

Uma parte muito considerável dos developers e utilizadores de GNU/Linux, faz parte do movimento de Software Livre, e tem por objectivo que a maior quantidade de pessoas possível utilize Software Livre. Por isso sim também há um objectivo de expansão para o maior numero de pessoas possível, apesár do objectivo de uns ser o lucro e o de outros ser liberdade na informática.

Uma parte considerável da comunidade de GNU/Linux são empresas. Empresas essas que ganham dinheiro prestando serviços a utilizadores de GNU/Linux. Por isso também há um grupo dentro da comunicade de GNU/Linux que também quer que mais pessoas usem GNU/Linux para poder ter mais lucro.

Mais uma vez mostrei que há diferentes objectivos para diferentes grupos dentro da comunidade.

Quanto às motivações de quem desenvolve software livre, elas também são variadas, já à muito tempo que a ideia do hacker que está na garagem que faz tudo pelo gozo e sem qualquer fim comercial, que não é a única motivação, as empresas já à muito que apoiam financeiramente o desenvovimento do Software Livre, pagando a freelancers e muitas empresas que têm os meios técnicos necessárias participam directamente no desenvolvimento.

O objectivo de projectos como o Gnome e o KDE, não é facilitar a vida aos ex-utilizadores de window$. É simplesmente facilitar a vida a todos os que os usam. Não têm por objectivo mimetizar a interface do window$. Alias o Gnome é bastante melhor em termos de interface que o window$, porque é diferente.

Porém é comum vermos alguma hostilidade da comunidade contra estes projectos. Alguma por razões compreensíveis e racionais ("se o KDE usa demasiados recursos, usa o Fluxbox ") mas alguma parece ser irracional e hostil, uma atitude de "Software semelhante ao Windows é mau". Isto não é uma atitude anti-MS ou anti-Windows. Em vez disso, é mais um desgosto compreensível do que não é compreendido.

Os idiotas que fazem esse tipo de criticas, não fazem ideia das asneiras que dizem. O Fluxbox não oferece um cagagesimo das funcionadalides que um ambiente de desktop oferece, pois é apenas uma das componentes de um ambiente de desktop. São na maioria putos, que não trabalham, nem fazem ideia do que os ambientes de desktop têm para oferecer.

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Falco, mas há quem tenha como prioridade os recursos ocupados pelo DE, e não as funcionalidades que ele oferece.

E quando os recursos do DE ultrapassam determinado limite, todas as funcionalidades que ele possa possuir tornam-se inúteis, e será melhor ao utilizador migrar para um WM como o Fluxbox. Este poderá (ou não, claro) ocupar menos memória que o WM do DE e desta meneira permitir correr as aplicações já existentes no DE, mais rapidamente.

Não é por se usar Fluxbox que não se pode usar GNOME.

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Qualquer um que tenha 128 MB de ram pode usar um ambiente de desktop sem grandes problemas.

Quem tiver mais que um computador sendo um deles uma máquina com poucos recursos e outro que também não necessita de ser todo de gama, pode usar até máquinas muito velhas com 32 MB de ram para aceder a sessões remotas em máquinas mais potentes.

Eu sei que há ainda pentium 200 com 32MB de ram por aí. No entanto estes já são uma minoria.

A maior parte dos criticos dos ambientes de desktop, criticam sem saber do que falam, muitos deles têm máquinas melhores que as minhas nas quais uso ambientes de desktop sem qualquer problemas de recursos e continuam a dizer que consómem demasiados recursos.

É claro que os desktops consómem recursos, sem ovos não se fazem omeletes, mais ainda à medida que os ambientes de desktop têm estado a crescer, têm tido preocupação em manter o consumo de recursos a bons níveis, por exemplo o Gnome tem em cursos um projecto para isso mesmo, já com algum sucesso (tem novas funções para alocar memória que são muito mais eficientes), e ainda mais terá nas próximas versões à medida que a intervenção ser for espalhando aos vários botlenecks que foram detectados após exames que foram feitos.

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